Não é TDAH! É excesso de estímulos no ambiente.

Muitas vezes a criança recebe antecipadamente o "rótulo" de hiperativa! Principalmente, se a pessoa que levantou esta hipótese não tiver muito conhecimento e informações sobre o assunto, poderá chegar a essa suspeita precocemente, simplesmente pelo fato da criança não parar quieta ou ter dificuldades em manter a atenção. Mas na verdade chegar ao diagnóstico de TDAH, não é tarefa simples e muito menos fácil.

Pra começar, não existe um exame clínico que possa oferecer este resultado. É necessário, profissionais qualificados e capacitados para fechar o diagnóstico. Geralmente, composto pela equipe multidisciplinar: psicopedagogo, fonoaudiólogo, neuropediatra e psicólogo.

Importante lembrar, se a criança convive em um ambiente onde recebe muito estímulo, há brigas constantemente, tem noite de sono mal dormida, passa no momento por problemas emocionais, fica exposta há barulhos sonoros com volume mais alto que o recomendado, e fica muito tempo exposta a equipamentos eletrônicos como: vídeos games, celulares, tablets e conectadas a jogos que estimulam violência, certamente, esta criança pode apresentar um comportamento mais agitado e ter dificuldades em manter a atenção, decorrente de todos estes fatores que ela recebe diariamente. 

Portanto, o diagnóstico correto faz toda a diferença e é extremamente importante fechá-lo o quanto antes. Podendo, os pais buscarem ajuda junto a profissionais qualificados para obter as orientações e iniciar o acompanhamento, que em muitos casos se faz necessário. 

Quando medicamentoso, somente o médico tem autonomia para receitar e deverá acompanhar o paciente, agendando consultas regularmente.

As ações terapêuticas geram resultados positivos e melhoram muito o desenvolvimento da criança, agindo no seu comportamento e desempenho cognitivo.

Como já comentei anteriormente, os jogos auxiliam muito nesse processo, se você ainda não leu a matéria (Clique aqui).

Por Karla Carvalho





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